Como surgiram as expresões populares

Em meados do século XIV, uma grande escritora britânica (que teria escrito a primeira versão de harry potter) costumava ler seus contos em praça pública antes de publicá-los. Ao terminar seu último e derradeiro conto, aquele mais esperado, sem nenhuma explicação ela decidiu não comparecer a solenidade. Naquele momento instaurou-se o caos. Cadeiras sendo arremessadas, pessoas pisoteadas. Podia-se ouvir um coro ao fundo da multidão que dizia: escreveu não leu o pau comeu! escreveu não leu o pau comeu!

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O pobre João Batista, filho bastardo de Bartolomeu Navarro, morador de uma pequena fazenda no interior de Goiás, costumava acompanhar e ajudar seu pai todos os dias nas atividades do campo. Certo dia, enquanto realizava a marcação do gado com o ferro em brasa, Bartolomeu, em um gesto sorrateiro deixou que o ferro tocasse o braço de João Batista. A criança esperniou por 7 dias e 7 noites sem parar.
Passado alguns anos, João Batista decidiu se vingar. Subitamente, enquanto sua mãe passava as roupas da família, ele tomou o ferro de suas mãos e feriu Bartolomeu exatamente como este fizera com ele. Naquele instante, Joana, filha mais velha do casal sussurrou sarcasticamente: pois é, quem com ferro fere com ferro será ferido.

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Gleide Maria era uma funkeira suburbana do Rio de Janeiro. Sem muitas aspirações na vida ela só pensava mesmo em vadiar. Toda sexta tinha hora marcada pra rebolar até o chão no desce devagarinho (principal baile da região). Em uma dessas idas e vindas (ao chão) conheceu Cleomar; sujeito boa praça que sempre aceitou com passividade qualquer opinião diferente da sua. Não demorou muito para que Gleide percebesse que aquele sim era “homem pra casar”, mas não naquele momento. Em uma atitude simples e astuciosa ela começou a namorar o rapaz, mas nunca deixou de dar suas escapadas para o desce devagarinho.
Certo dia, o ver o casal chegando atrasado a missa de domingo, o pipoqueiro Mané deferiu o comentário: Alá! Aonde a vaca vai o boi vai atrás.

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Um pequeno e promíscuo vilarejo localizado a oeste dos Estados Unidos ostentava um estranho costume: para demonstrar seu poder, os empresários costumavam comprar cús. Os negócios movimentavam a cidade e os valores eram estipulados com base na integridade da peça (se é que vocês me entendem).
Certo dia, ao ver um bêbado caído, um empresário que acabara de chegar no vilarejo e já interessado em adquirir um cú, perguntou a um nativo:
-- escuta, quem é o dono desse cú, você sabe?
Sabendo que os bêbados não tinham vida muito longa e obviamente não representavam um bom negócio, o nativo respondeu.
-- xiiii, cú de bêbado não tem dono não meu chapa.
Intrigado com a indagação o empresário fez uma cara de descaso para o bêbado e seguiu o seu caminho.
Já o bêbado não deixou por menos e ainda de bruços gritou:
-- Quem desdenha quer comprar, nojento!

Comentários

.raphael. disse…
Pô Leo, tava lendo uns posts meus antigos e vi uns comentarios seus lá, dai fui ver se seu blog ainda existia! e aqui está! Muito bom, voltarei com mais calma para ver o q perdi! abração!