... Cada batimento cardíaco de Cláudio parecia rebater as possibilidades do caso se agravar. Ele se equilibrava entre a vida e a morte, e a cada minuto que passava as tendências de cair para um dos lados se invertiam.
O dia seguinte a tragédia demorava para acabar. Aquele longo tempo de espera por notícias apenas prolongava a dor e a angústia de quem ainda tinha forças para sustentar esses sentimentos depois de uma noite sem dormir. Carol mantinha-se acordada e com a certeza de que quanto mais o tempo passasse maiores seriam as chances de Cláudio sobreviver. Passava das cinco da tarde e dali alguns minutos o médico leria o segundo boletim. O celular de Carol tocou. Ana ligava para saber notícias justamente no momento em que ela tentava se desligar de tudo lá fora.
-- Oi Ana.
-- Carol! Fiquei sabendo do que aconteceu. Como o Cláudio está?
-- Ele ainda tá na UTI, mas eu tenho certeza que vai acabar tudo bem.
-- Eu estou rezando por isso. Vocês chegaram a se encontrar ontem?
-- Não. Ele só me ligou dizendo que tinha algo importante a me dizer, mas agora não tem nada mais importante do que isso. Ana, tenho que desligar porque o médico está vindo para dar notícias. Quem sabe ele já não está consciente...
-- Claro! Vai dar tudo certo!
Toda a fé de Carol acabou causando uma sensação de confissão a Ana. Ela sabia ser indiretamente culpada e por isso tentava se proteger em todos os sentidos.
A medida que o médico se aproximava, todos iam ficando cada vez mais próximos. A vida de Cláudio que há pouco estivera em suas mãos, agora se resumia a uma folha de papel composta por inícios ou fins.
O dia seguinte a tragédia demorava para acabar. Aquele longo tempo de espera por notícias apenas prolongava a dor e a angústia de quem ainda tinha forças para sustentar esses sentimentos depois de uma noite sem dormir. Carol mantinha-se acordada e com a certeza de que quanto mais o tempo passasse maiores seriam as chances de Cláudio sobreviver. Passava das cinco da tarde e dali alguns minutos o médico leria o segundo boletim. O celular de Carol tocou. Ana ligava para saber notícias justamente no momento em que ela tentava se desligar de tudo lá fora.
-- Oi Ana.
-- Carol! Fiquei sabendo do que aconteceu. Como o Cláudio está?
-- Ele ainda tá na UTI, mas eu tenho certeza que vai acabar tudo bem.
-- Eu estou rezando por isso. Vocês chegaram a se encontrar ontem?
-- Não. Ele só me ligou dizendo que tinha algo importante a me dizer, mas agora não tem nada mais importante do que isso. Ana, tenho que desligar porque o médico está vindo para dar notícias. Quem sabe ele já não está consciente...
-- Claro! Vai dar tudo certo!
Toda a fé de Carol acabou causando uma sensação de confissão a Ana. Ela sabia ser indiretamente culpada e por isso tentava se proteger em todos os sentidos.
A medida que o médico se aproximava, todos iam ficando cada vez mais próximos. A vida de Cláudio que há pouco estivera em suas mãos, agora se resumia a uma folha de papel composta por inícios ou fins.
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Comentários
po, achei q viria alguma revelacao, algum progresso.. mas o Claudio ainda ta naquele mesmo estado..
Mas entendo tb q este eh um momento delicado, e nao pode ser passado "batido"
POSTA MAIS, POSTA MAIS.. uhauha
abs
Sabe o que eu pensei? Sobre a ligação que o Cláudio fez pra Carol... Ele disse: "Não considere nada que Ana te falar até eu chegar aí". Isso não deixou a Carol desconfiada em relação a "amiga"?
Afinal, todas as relações são baseadas em confiança...
Abs,
Robertinho
Posta logo o próximo capítulo!!! :)
Beijo.
Muito bom!!!
Beijos.
abraço!