... Mesmo indefeso, Mateus via a chance de esclarecer tudo com Carol. Apesar de estar em suas mãos, a verdade ia escorrendo-lhe pelos dedos, deixando-o ainda mais indeciso do que fazer.
12 de junho de 2007. A dor causada pela morte de Cláudio ecoava em Carol todas as noites antes dela dormir. Cada dia sucedido a tragédia precedia o encontro dela com novas sensações de perda. Era uma sucessão de lembranças positivas acumulando-se sobre um fato negativo e que ela queria esquecer. Seu ímpeto para conseguir o primeiro emprego diminuiu. As músicas antes ouvidas, agora eram apenas escutadas. Suas falas sempre bem construídas, agora faziam-se em pedaços sob curtas expressões. Seus olhos mal se sustentavam, não dando abertura para a esperança, nem servindo de base para novas perspectivas. Suas lágrimas começavam a secar o seu rosto e na naquele ritmo terminariam secando sua vida se algo não acontecesse.
Mateus continuava com o seu dilema de tentar aproximar as duas revelações que tinha pra fazer sem se afastar de Carol. Seus contatos com ela eram rápidos e usuais pessoalmente e um poucos mais prolongados por telefone. Ele sabia que Carol precisava de muitas pessoas a seu lado naquele momento e mesmo não sendo prioridade para ela, ele ainda continuava priorizando os seus planos para os dois.
Ana se colocava entre o choque da perda, o arrependimento pelo o que fez e a angústia da confissão. O acidente desencadeou essa sequencia de sentimentos que cada dia a deixava mais presa a situação. Nas últimas semanas falar com Carol tornou-se uma novidade tão grande quanto as que ela insistia em esconder.
O três cruzavam suas reflexões sobre os reflexos do acidente. Mateus sabia o segredo de Ana e guardava o seu de Carol. Ana tentava se afastar, mas a imagem dos últimos acontecimentos ainda era muito forte em seus olhos. Já Carol, apenas tentava absorver o que aconteceu sem saber que os outros dois aguardavam sua absolvição pelo o que poderia acontecer.
12 de junho de 2007. A dor causada pela morte de Cláudio ecoava em Carol todas as noites antes dela dormir. Cada dia sucedido a tragédia precedia o encontro dela com novas sensações de perda. Era uma sucessão de lembranças positivas acumulando-se sobre um fato negativo e que ela queria esquecer. Seu ímpeto para conseguir o primeiro emprego diminuiu. As músicas antes ouvidas, agora eram apenas escutadas. Suas falas sempre bem construídas, agora faziam-se em pedaços sob curtas expressões. Seus olhos mal se sustentavam, não dando abertura para a esperança, nem servindo de base para novas perspectivas. Suas lágrimas começavam a secar o seu rosto e na naquele ritmo terminariam secando sua vida se algo não acontecesse.
Mateus continuava com o seu dilema de tentar aproximar as duas revelações que tinha pra fazer sem se afastar de Carol. Seus contatos com ela eram rápidos e usuais pessoalmente e um poucos mais prolongados por telefone. Ele sabia que Carol precisava de muitas pessoas a seu lado naquele momento e mesmo não sendo prioridade para ela, ele ainda continuava priorizando os seus planos para os dois.
Ana se colocava entre o choque da perda, o arrependimento pelo o que fez e a angústia da confissão. O acidente desencadeou essa sequencia de sentimentos que cada dia a deixava mais presa a situação. Nas últimas semanas falar com Carol tornou-se uma novidade tão grande quanto as que ela insistia em esconder.
O três cruzavam suas reflexões sobre os reflexos do acidente. Mateus sabia o segredo de Ana e guardava o seu de Carol. Ana tentava se afastar, mas a imagem dos últimos acontecimentos ainda era muito forte em seus olhos. Já Carol, apenas tentava absorver o que aconteceu sem saber que os outros dois aguardavam sua absolvição pelo o que poderia acontecer.
Download da estória até esse ponto |
Comentários
Qualquer coisa pode haver uma explosao! Segredos podem ser revelados! Mas essas coisas acontecem!
[]'s
abs!!
E a galera ansiosa por mais posts, queremos mesmo é ver o circo pegar fogo! =)
Abs,
Robertinho
E, pelo jeito, ela ainda vai sofrer muito com as próximas revelações de Matheus e Ana. Mais uma oportunidade para deixar essa história poética.
Quanto ao seu pedido de ajuda, confesso que é difícil. Muito difícil. Não sei se compro Minhas queridas, novo livro de correspondências de Clarice, ou Ensaio sobre a Cegueira. Mas acho que vou começar pelo segundo, pois nunca li Saramago.
Beijos.
Bjs!